O casamento não é algo estático – conceito que muitas vezes pode ser confundido quando afirmamos que os cônjuges entram no “santo ESTADO do matrimônio”. Ao contrário, como sistema vivo, a relação conjugal passa por etapas de crescimento e a passagem de uma etapa à outra é sempre um processo de desorganização e reorganização, gerando o que denominamos de ‘crises de passagem’. Nesse processo é necessário desenvolver a intimidade nas diversas áreas do relacionamento, aprendendo a manejar as diferenças de forma criativa. O casamento é também a união de famílias, onde fronteiras claras precisam ser estabelecidas e papéis conjugais e parentais precisam ser equilibrados e os triângulos relacionais entre pais, mãe e filho(s) manejados de forma consistente e harmoniosa. Por fim é também na relação conjugal onde acontece a maior expressão da ternura através do exercício de uma sexualidade não objetal.
Ementa: Com sua crença de que “Família perfeita é aquela que ainda não foi diagnosticada” e que “Para se livrar de um mau casamento é só transformá-lo em um bom casamento, será trabalhado com os alunos as diversas fases da relação familiar. A ideia será proporcionar aos alunos emergirem para além das ilusões e projeções a que muitos relacionamentos estão metidos, ao mesmo tempo em que os ajuda a compreender que um verdadeiro relacionamento se constrói ao longo de uma vida; exige paciência e muita persistência de ambos. As relações complexas desse sistema familiar ganha vida em suas dinâmicas de interação. As relações se tornam mais gostosas e geradoras de saúde e felicidades ao casal e a toda família como sistema.